Como posso?

Às vezes fico no silêncio,
Às vezes em poesia me expresso
Às vezes paro penso e sofro
Às vezes apenas me iludo
Às vezes rio
Às vezes choro
Mas sempre sofro
Por ser assim;
Assim em um mundo bem distante de mim
Que me joga e esfola
Que me controla
Sempre me joga fora
Depois volta com pedidos de desculpas
Mas e a culpa?
Onde fica?
E o que me perturbas,
Apenas brigas
Sonhos, dementes do desejo;
Atraído pelo cheiro
De um amor não verdadeiro.

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