Textos

02 de Maio..........................
20 de Fevereiro.....................
A escolha.............................
A vida................................
Amar................................
Rendo - me..........................
Às vezes............................
Bomba Atômica......................
Como me surpreender?..............
Como posso?.........................
Contradição ao cotidiano............
Crônica do futuro...................
Estela Cadente......................
Nós Homens.........................
Nova Experiência....................
O Fim................................
O que será?.........................
O que você fez mudou a sua vida?...
O que é o amor.....................
Pensamento de Borboletas.........
Pra você.............................
Quero que saiba....................
Quero você a todo o momento.....
Saudade de Ti......................
Sem Título.........................
Só às vezes sei....................
Ti..................................
Trabalho...........................
Você...............................
Você II............................
Nada de vazio.....................
Amor e dor........................
Ridículo............................
Papel...............................
Que é isso........................
Corrupção.........................
O melhor de mim para o melhor dos mundos...

02 de Maio

Hoje a solidão me consome
Indo ao extremo e me faz perder o sentido
Ontem o vi
A desordem tomou conta de mim
Triste, choroso fiquei.
Um profundo abismo se abriu diante daquele momento.
Um momento...
Uma palavra...
Um gesto...
Qualquer ação só penso em você
Um amor intenso que me destrói
Faz-me sorrir com o seu sorriso
A gritar com a sua garganta
Soar em teu corpo
Estou fraco
Sem direito a me levantar
O difícil é saber que você não percebe que aqui estou
Sua ganância...
Seus olhos como o céu, me queimam...
Transformam – me em pó
Baqueia – me diante de tudo
Gostaria ao menos chegar perto
Olhar nos seus olhos e dizer
O que sinto, o que desejo, e como eu te amo!

20 de Fevereiro

Freqüentemente me jogam no lixo;
Nunca me entendem, simplesmente julgam.
Sempre me criticam, nunca perguntam onde dói;
Machuca-se se acabam;
Pura falsidade;
Dilacerada em um orgulho banal e unitário;
Expressamente me vejo em apuros,
Pra onde correr?
Para todo lado só encontro solidão,
Um deserto inerte e frio,
Que apenas faz com que,
Que eu fique contente,
Com mais um pedaço que perdi...

A escolha

Há momentos na vida em que um não pode mudar muita coisa, uma simples palavra é capaz de mudar o mundo.
Horas que não basta apenas um não, sim uma explicação que destorce o metabolismo e te deixa sem ação.
Há horas que a persistência é sub-humana e incapaz de intervir nos seus próprios atos.
Momentos em vão que valem à pena, o sofrimento é do seu consciente, um psicológico capaz de acabar com a vida existente em toda a nação.
Sinto-me ferido, sem luz para caminhar, vou dar a volta por cima e regenerar-me, não me vejo pelo nome, mas pelos meus impensados atos que hoje me causam essa angústia.
Tempo perdido, a vivencia humana é capaz de destruir qualquer um e o egoísmo vem à tona, exaltando o seu próprio ego e te jogando ao abismo.
Cada dia pertence ao seu próprio ser, como a caneta que se entrega mutuamente ao papel e sossega ao interferir ao delírio.
Penso e não decifro a que caminho andar, onde o universo não conspira mais ao meu favor e você simplesmente dá o ultimato adeus a sua personalidade.

A vida

O caminho é o destino
Fonte que resplandece tal abismo
O azul do céu...
O brilho do sol...
Seus olhos azuis...
As emoções são controladas
O ódio é dissipado pelo carinho
E o fogo finda esse veneno
O vermelho sobrepõe o preto
Cada qual no seu devido lugar
Pastar como ovelhas
Cantar como Elis
Ou simplesmente ter o perfume de jasmim
O respeito e o ódio...
Medo das diferenças...
Crer em tal descrença
Beijar seus lábios carnudos
A andar com o seu gingado
A turnê dos seus pecados
A fé...
Desilusão...
A crença, compaixão.
Tudo que olho, um espelho em você;
Reflete, a minha vida com os seus passos.
O desejo maltratado
Mas detonado.

Amar

Amar é simplesmente amar;
É respeitar; até mesmo magoar.
Mas aprender a perdoar;
É chorar, até mesmo se lamentar.
Mas aprender que a força do sentimento
Vale a pena, respeitar, colecionar.
Colecionar boas amizades;
Colecionar apenas bons frutos;
Mas não se ausentar,
Ausentar - se sim, da solidão;
Pois a solidão é ingrata;
Sempre leva quem mais amamos
Para longe, bem longe;
Para que haja saudade
A saudade causa solidão
Solidão nada mais é do que vivermos
Vivermos depressivos tristes por precavência
Da saudade
Quando acabará isso? Não sei,
Só sei que de solidão jamais morrerei
Porque sei que existe você.
Em você, sei que sempre vou encontrar;
Tudo o que procuro
Pois você me ensinou a amar...
Obrigado por você existir!

Rendo-me

Estou ababelado nesse momento;
Não sei se confio ou me entrego
Nem mesmo sei se conto tudo,
Ou se continuo me ocultando;
Sofrendo, enfim, me lamentando.
Confiança sem esperança
Receios da realidade
Não aceita nesse momento, mundo,
Universo desumano e impiedoso
Racemo pelo desigual que foi
Imprudentemente criado por Deus;
Onipotente pela depravação de ambas
As criaturas ingratas pelo desejo atraído,
Sempre pelo “proibido”, será?
Será Deus grato por isso?
Desordenado e sem afeto,
Movido pelo desprezo e a criação.
Ou pelo simples fato da vivência pútrida do ser humano?

Às vezes

Às vezes acho que o mundo esta perdido.
Às vezes acho que o amor nunca se pode ser correspondido.
Às vezes até penso em um ombro amigo
Às imploro um coração partido
Às vezes choro e quem vem me acolher?
Às vezes até grito, mas para sempre me arrepender.
Às vezes, às vezes não...
Sempre, sempre vai existir no mundo um ser bom;
Cheio de vontade de viver e sorrir.
Apenas...
Às vezes...

Bomba atômica

Radical apenas quer ser
Mas só se enche de ilusão
Sua perspicácia a transforma
Em uma grande explosão
Que explode e apenas brilha
Mas que não há comoção
Um brilho fraco e inútil
Que acabou com a civilização

Como me Surpreender?

Quando a luz se acende
É sinal de que já é dia;
Sendo dia, as coisas se tornam mais claras;
Surpreende-se com um amor...
Escuro, puro e inocente.
Surpreende-me com a sua vitória, que me ejola.
Surpreende-me com um proibimento;
Que parte trás desse movimento.
Acaba-me de surpreender, com o seu cheiro, acalento;
De jasmim, correndo ao vento.
Em breve em seu pensamento mútuo, singelo, atormentado...
Mas por fim...
Mesmo assim...
Amado!

Como posso?

Às vezes fico no silêncio,
Às vezes em poesia me expresso
Às vezes paro penso e sofro
Às vezes apenas me iludo
Às vezes rio
Às vezes choro
Mas sempre sofro
Por ser assim;
Assim em um mundo bem distante de mim
Que me joga e esfola
Que me controla
Sempre me joga fora
Depois volta com pedidos de desculpas
Mas e a culpa?
Onde fica?
E o que me perturbas,
Apenas brigas
Sonhos, dementes do desejo;
Atraído pelo cheiro
De um amor não verdadeiro.

Contradição ao cotidiano

Nasce, cerce e morre, sempre chove, uma ilusão, uma mulher, uma loucura que se evolui dia nos deixando pra baixo.
Pura ilusão, cinismo, traição, uma mulher é tudo, o fogo, a água, um vento parado – que age certo na hora errada e se desprendem do seu “ídolo” quando encontram um grande amor...
O homem, ser belo e grandioso a te sustentar, uma coluna em sua vida.
Quando elas conseguem o que querem, devolvem um maravilhoso presente – chifres!
Que cresce dia após dia, “cantando numa eterna melodia”.
Quando dormem, nem se importam com o ser que está ao seu lado, certo, puro pecado.
Elas choram, nós também, elas vencem, nós seremos chutados então...

Crônica do Futuro

Momentos passando
O amanhã findando
A minha vida se repercutindo
Ao doce som do violino
A vida “loca” de alguém
Que morreu sem apreciação
Findou – se sem a perdição
Circunstancias forjada...
Esse alguém dentro de mim s e achava
E de minha vida toma conta
Queria me expressar através de poesia
Para descrever o que eu sentia
Uma eterna melodia
Que se tarda e finda
Na luz do dia
Um sono de paz
Um coração a procura
Se nem sei quando
Vou encontrar
Enfim...
Com um singelo beijo irei ti calar

Estrela cadente.

Quando cai brilha com tal loucura
Ao luar quer encantar
Mas não compreende que quando explode
Mas um ser vem dilacerar
A lua fica atônita
Pensativa até agradar
Brilhando com tal formosura
E assim consegue encantar

Nós homens

Em vivencia com as mulheres, percebemos o quanto nos rebaixamos, idolatrando um ser que nem merece amor...
Um ser que destrói, fulmina, mata e cinicamente chega ao nosso lado nos dando beijos iludidos de uma eterna paixão.
Essa idolatração só consiste em nos ababelar, fazer de nós – caídos aos seus pés, como se fossemos súditos, vivemos por ela, sofrendo minuto após minuto. Isso só se vira em um eterno sofrimento.
Uma beleza surpreendente a cada instante, olhos, cabelos, vozes acalmarosas e falsas, um eterno desprendio, uma loucura sem igual, um desejo animal...
Como entender as mulheres? Pergunta difícil e de impossível decifração, um caminho secreto ao tesouro, glamourosa perdição.
Elas estão no passado, presente, se como não, sempre estarão no futuro, tornando o certo em desprendido e forçando um enorme cinismo.
Essa atitude medonha não se há tal escrito capaz de entender a alma feminina.
Desejo, apenas isso, o sexo desprende e prende e prende o desejo não audasciado de uma mulher!

Nova Experiência

Meu objetivo, nessa terra é ver as reações,
Adquirindo todas a s novas experiências;
Só para retelas,
Assegurar-me em um braço firme para me sentir seguro;
Surpresas? Nenhuma!
Apenas um enorme hilário desejo de rir,
Pessoas que são, o que não são.
Que beijam, sem beijar.
Choram, mas em lacrimejar.
Falsidade? Talvez, mas com um desejo imenso;
De ir adiante, de rir ou apenas chorar.
Mas aprender...
Com os olhos singelos;
Que não se deve confiar em plenos e intensos olhares de desejo, paixão, ou loucura!
Será, não sei.
Acho que é a solidão, que abate e ternura-se o coração que, partido, dilacerado, não sei...
Apenas amado...
Um amor, puro e inocente que cresce num dia quente, um amor frio sem beijos e abraços, sem ternura, sem desejo...
Apenas medo, um medo infantil, melancólico, até juvenil, mas com a simplicidade de uma criança que canta, ri e dança sem nenhuma cobrança...
Cobrança que afoga, suprime, ejola, até se esfola...
Sem amor, sem desejo, paixão...
Apenas sedução;
Que inebria sutilmente o coração;
Que se dedica apenas em nos fazer viver,
Sem sofrer...
Sofrimento é banal, é frio, angelical...
Pois só o amor constrói e destrói uma paixão, talvez uma barreira em meu coração triste, deprimido...
Pelo simples olhar depressivo de um amigo que vai ou já se transformou em um amor, proibido, mas imensamente puro, inocente...
Sem nem pensar em um futuro, o futuro que só a Deus pertence, pertence a um ser que nunca vimos choramos-no ou o oprimimos, um ser que nos faz sofrer, só pra nos ver aos seus pés limpos e puros de um ser amoroso.
Em busca da paixão, encontro sempre à solidão que me que me aperta sob um mundo perdido...
Ou, uma criança ainda não nascida que por sorte, talvez nunca sofra o que já sofri e nem o que ainda vou sofrer.
O que vou chorar, ou apenas viver, triste talvez, mas com um propósito a seguir...
Uma vida nova a buscar para sofrer em meu lugar, que nunca desejei, mas estou aqui, nunca pedi-pois se até corri...
Porque será Deus que estou aqui?

O fim.

Já era hora de dizer adeus
Você já me deslumbrou demais
Só para eu chorar,
Maldoso você heim...
Quer o meu mau,
Mas não consegues...
Saiba o por que...
Porque só com o seu sorriso,
É que eu consigo viver.

O que será?

Traição?
Ódio? Desejo? Loucura?
Prazer inevitável da vida.
Que prazer?
Tudo, tudo é prazer,
Prazer que fulmina, transtorna,
Faz a cabeça girar
De amor,
De paixão,
Ou por um simples desejo.
Proibido diante os olhos do mundo,
Mas sensível aos meus
Nuvens? Onde estamos?
Sei lá, só sei que estamos,
Vou chorar, gritar, rir...
Cantar pra todos desse mundo cruel
De irresponsabilidade.
Mas singelo...
Talvez ontem;
Pode ser amanhã;
Mas já foi!
Seria por mim, pra eternidade;
Sem um minuto parar
Enfim...
Sem nem pensar em dizer adeus.

O que você fez mudou a sua vida?

Reflexões contornam a minha mente...
Luxo, lixo, apenas ciúmes, falta banal que contagia e devora, acaba e transforma;
Transtorna...
Termos impensados com o supremo ódio do meu “eu”, triste opacidade retumbante a minha confusa mente.
Não sei o que dizer, nem sei de que e nem de quem ouvir, uns desabafos cruciais, ausentes da compaixão, repleto do ódio que vem a me afobar.
Pensamento inútil...
Ser inútil, incapaz de ser dono de “si” próprio, arrogante ternura sem o afago e o carinho do seu desejo.
Mudanças, talvez?
Pra que?
Fazer o mal destrói o bem, deixando o sem ação futura, só uma caneta azul na mão e um enorme furo no coração!
Não sei o que eu estou fazendo – escrevendo, delírio, um aviso para que não e nunca caia em tentação, um delírio quase que incontrolável, mas de ardente e promíscuo salgado que retumbe ao doce e nos transforma em animais voráceis que nunca vê o que há a frente...
Porque a capacidade se tornaria inútil, a mente já não controla o corpo, esse desejo bobo, me sinto estranho, não sinto mais os meus desejos, só a necessidade de tirar você desse buraco inundo onde entrei.
Nojo...
As coisas boas, flores, água, o sol!
Pra que olhar o mau, que às vezes não são mal...
Conflito...
Inaceitável fortuna zero, conhecimento pobre que subjuga propriamente.
A visão...
Olhar nos olhos e ver a verdade, pular a miséria, fruto da mesma miséria, que me consome...
Pensamento talvez inútil, mas apelativo, não a você amigo!
A mim...

O que é o amor

Nasce dentro do coração,
Sempre se inunda fortemente em mim.
O amor...
Algo inexplicável, de tormento.
Com uma pequena ponta de felicidade
O amor contorna o medo, a traição.
E não nos damos contas do justo
Pra que?
Sofrer?
Sofrer é inevitável,
O sofrimento vem do amor esquecido, trocado, cansado;
O amor é como um pássaro engaiolado
Que jamais voltará a cantar como antes
Um dia o amor vem como uma flor,
No outro dia rancor...
Amor, palavra simples e ato difícil de cumprir.
Como abrimos a porta para o desconhecido que entra e devasta
Assim é o coração quando se enche de amor.
Estranho...

Pensamento de borboletas

Caminham com a simplicidade
Não deixando o glamour
O sobe...
O desce...
As escadas ao naufrágio,
Encontram em um leito
Não de carne,
Sim de pão...
Caráter animativo e comovente
Cirandas e serpentes
Rios e mares
Fortunas, pequenos lares.
O respeito
O chão
Felicidade em nossas mãos
Desdobrando – me no oculto
Mais apreciado, que reluto.
O poder, ou nada ter.
Ser humilde, inocente.
Apenas ser...
Gente.

Pra voce

Quando me dei conta de que tudo não se passava de um simples erro, interei – me ao meu próprio ego, supri – me de longos beijos seguido de um carinho abrasador.
O céu toma conta de mim nesse súdito e singelo abismo de metamorfoses multicoloridas, com esse meu desejo cumprido.
Quando penso, já nem penso, só me esqueço, deixando–me levar pelos seus encantos tanto que melódicos, já repreensivos com o seu ódio engarrafado de ternura e de seus encantos amaldiçoados com o teu cheiro que suga o veneno, de um amor bandido.
Engarrafando minhas pupilas paralisadas de desejo, me reentrego, de corpo e alma, sem nem pensar no que me ocorrerá depois, mergulhando em seus olhos azuis e sua doce boca.
E com esse beijo tudo sela e confina.

Quero que saiba

O que quero é beber é o teu sangue, desfrutando assim do teu corpo inundado com essa porcaria de perfume de jasmim, jogando o sol, como a minha inspiração e perfurando a minha mente com tal solidão...
As estrelas que recebo, no dia em que escrevo, são mínimas perto da angústia que sinto quando me enfio em meu sóbrio labirinto, labirinto de desastres futuros que me colocam em um abismo ainda mais profundo...
Gostaria ao menos que entendesse que a minha inspiração é você em todos os momentos tanto e menos impuros ao sentimento que guardo a sete chaves dentro da minha mente que te ama, te consola, e você só me esfola, com os seus olhos cor do céu, que pra mim, são mais infernais que o pensamento insano e impuro do tremendo ódio desconsolado.
Queria poder sorrir, beber do cálice do teu corpo...
Inundar a ti toda essa paixão, esse desejo amargurado...
Deslumbrastes sim da solidão ingrata que nem me comove mais, preenche esse vazio com o desejo de viver a cada dia um grande amor...
Gostaria de rir dos problemas, mas você não me permite sonhar e viver tua doce vida amargura e sofrida...
Sofro com o teu sofrimento, mas não consigo te ver Feliz, se não a minha amargura aumenta serenamente em cada erro ausento ao meu ego desconsolado, uma paixão mal elaborada por meus critérios inocentes e tanto quanto vadios, pensando no amor que você poderia sentir por mim...

Quero você a todo o momento...

Sentir o doce perfume do seu corpo... Alegrar-me de estar ao teu lado...
Na caminhada, no mar, ou até mesmo no bosque,
Só penso em você...
Nas horas tristes, com o glamour da angústia...
Enlaçar-me no teu corpo, aprisionar-me em sua alma...
A felicidade conspira a meu favor,
Nuvens gritando uma eterna luz,
O sol Derramando o orvalho molhado da terra,
O gramado vertendo sangue das suas veias hostis,
A veia pulsando a harmonia,
Tudo numa conspiração maluca, que como você me fez passar,
Pensar em tudo do que me jorrastes...
Assegurar-me em uma pedra de gelo...
Das geleiras o fogo mais ardente,
Da ardência do fogo o clima congelaste...
Do seu não, uma vivência de sim...
Da minha nascença uma morte sem fim...
Do bem estar, sentir-se enclausurado...
Da paixão reluzente que sinto você...
Transformar-se em amor, cegamente eu sei.
Do teu abraço, sentir os seus lábios...
Da fonte rara dos seus olhos embriagados...
O seu corpo expandindo essa jóia rara.
Amo-te, sem palavras, uma espada que me corta...
O sangue que reprime essa dor, que se torna em alegria...
Um correspondido até se pode e cria.
Creio em todo você...
Só nunca vou crer em te perder...
“Eu te amo”.

Saudade de Ti

Agora sofro;
Agora sofro por sua causa;
Nem sei se é por sua vontade
Mas sofro...
Por saber que se afastas de mim
Sofro por tudo...
Por sentir saudades dos instantes que passamos juntos,
Saudade do teu sorriso que me encantou e seduziu
Saudade, enfim de Ti...
Esse alguém tão especial, que só de andar...
Já me faz delirar...
Você, com sua nobreza e beleza...
Que fugistes de mim
Cansado, talvez.
Para bem longe...
Mas com certeza apaixonado pela vida dos que o rodeia.
Agora estou feliz!
Você simplesmente venceu
E me esnobou...
Mas serei eternamente grato com o amor de Ti que em mim deixou.

Sem título

“Uma mulher pode destruir um homem com o corpo, mas a opacidade da sua mente de banaliza diante a audácia inteligência de um homem”.

Só as vezes sei

Quando eu sei, penso que não sei,
Acho que a vida é assim, sempre foi assim,
Cheia de ilusões, apenas meras decepções.
Hoje só penso, tal, que compreendo todo amor,
Todo o nosso amor, que renuncia todo o teu rancor,
Que talvez mentiroso para tal convicção
Convicção de uma eterna paixão.
Hoje apenas quero e te desejo, sofro apenas por um beijo,
Do qual me retorce cada vez mais,
Fortemente como um raio que cai do céu.
Penso que a saudade retumbe a nossa paixão
Como um desejo imenso que vem bem de dentro do meu coração
Coração apertado, amargurado, caluniado,
Mas com um desejo a seguir
Caminhar entre as nuvens só para ti encontrar
E por isso penso que já me encontrei, pois primeiro ti procurei.
Apenas me deslumbrastes com o teu sorriso puro e singelo
Que sempre encontra nos dias frios
Sempre me retorce de paixão
Nuvens jamais, apenas solidão inebriante.
Mas com um propósito a seguir, você!
Que foges, mas eu ti encontro sempre no passado,
O que jamais voltará,
Não vou mais procurar - ti
Pois você sempre...
Sempre...
Preso dentro do meu coração estará.

Ti

Hoje a dor que sinto ao te ver já não é a mesma
Ato tal que desmerecedor do seu amor,
Flutuante ilusão de ao teu lado Hibernar,
Triste separação dos teus lábios aos meus nunca tocados,
Seus olhos, minha visão,
Sua boca, meu paladar.
Seus passos, a minha vida,
Desisti, a depressão irei me entregar,
Sua imagem na minha mente eternamente ficará,
Por sua causa, aqui estou, tu não tens culpa de encantar,
Em fantasia, apenas estou ao seu lado,
Os passeios...
Conversas...
Beijos...
A troca de carícias...
Algo que nunca a mim existiu,
Triste paixão ardente que nunca ocorreu,
Perdi os amigos...
A fé...
O respeito...
A coragem...
A ordens...
A vida...
Somente por você, mas nunca vou te culpar por isso,
Você sabe, mas finge não saber,
Nesse mês completa,
Oito anos a te amar,
Sem cobranças,
Com loucura,
Tu me causas a pior da depressão
O não ser,
O sofrer,
O morrer...

Trabalho

Trabalho é fonte,
É vida, coisa bela, vivida.
Uma ciranda que encanta.
É ser livre e cultuar a dança
Trabalho é trabalho,
Pode ser árduo, na terra, no mar,
Pode ser apenas gritar...
Trabalho é correr atrás dos direitos
Aceitar e cumprir certos deveres,
Dever de ser cidadão,
Com a própria vida nas mãos
É sustento, ser crente, ser gente.
È viver os atos, conseqüências.
Detonando com a fome, miséria, tormento...
Trabalho é vitória, fruto dos seus atos.
Um laço com Deus, com a humildade,
Serenidade enfim...
Trabalho é um turbilhão de emoções,
Paixão pelas ações...
Conseqüentemente honra para todo o fim.

Voce

Quando as estrelas eu vejo, é você nesse instante quem mais desejo.
Um brilho na imensidão do céu e eu meramente a te contemplar, sem pensar nos momentos de solidão, que me causa sempre dó e que não tem perdão.
Você com essa infantilidade, nunca percebestes que eu te amo de verdade.
Quando escurece o céu, nosso amor fortalece, pois com a luz do sol você brilha e na calada da noite continuará a brilhar como uma estrela.
Você é como uma estrela cadente, que sempre cai num dia quente, em cima de um ser ainda não ausente, ausente eu estarei quando se esquecer do meu amor, realmente e buscar um novo e qualquer idiota pra te amar.
Amar como eu te amei é como multiplicar as estrelas do céu com os brilhos dos meus olhos quando você aparece.
Reflita, pare e pense! Veja se vale à pena você me desperdiçar, jogar-me para fora de sua vida só por um orgulho.
Quem irá se preocupar com você no momento de meu falecimento perante o amor que por jamais sentirei novamente.
Vejo em você uma luz na escuridão, que brilha, mesmo estando longe, como está, que aparenta estar perto, ao meu lado, te esquentando, mas não, quilômetros de distancia você prefere ficar.
Pense bem, acalme-se e reflita...
Pois você já fez parte da minha vida, que por menor que for, tem valor, singelo, puro, mas nunca desejado.
Simplesmente não amado.

Voce II

Eu, na essência irradiante da vida.
Dia a dia com monotonia perturbadora
Essência que mata de desejo e que me faz sorrir
Que me faz ter força pra viver em doce melodia

Monotonia de amor que me extasia
Sem presente nesse tal contexto
Contexto que brilha e gira a cabeça
A cabeça de alguém, esse alguém
Puro, singelo e talvez arrependido.
Arrependido sim, por não ter corrido,
Em busca de algo, alguém que
Fizestes-me um momento feliz e;
Sorrir em todos os vão momento.

Mataria-me por instantes;
Só para estar ao lado de Ti
De um Ti, simples e calmaroso,
Acalentado com o seu carinho,
Desejo por estar aqui, aqui sim,
Sempre perto de mim, rindo, chorando,
Enfim, me amando.

Nada de vazio

Algo imperdoável, a mentira, que nos submete a loucura e nos faz perder a razão.
Substantivo e ato inaceitável perante os olhos de Deus, que sublimemente nos conforta em seus braços em tais dificuldades.
Estou cansado de não ser compreendido, escutado...
Aprendi apenas a escutar e não posso mais falar, angústia interminável que sufoca.
Não sei mais se agüento, só a verdade, só a verdade dos outros tem de ser a verdade.
Só Deus me dá calma e me fortalece em cada momento em que sobrevivo.
Estou novamente sem atos, pois se tudo o que faço é errado, mesmo estando certo.
È uma dor tão grande saber que está num mundo apenas em um sopro, onde não existe amor, carinho, atenção.
Vivo num vazio que mesmo estando em multidão ainda me sinto só.
A injustiça que me fazem atirando os “santos” as pedras de puro orgulho e tal sabedoria que me deixam presos, não sei se agüento, viver nesse vazio sem carinho, afeto ou qualquer atenção, mínima que seja...
O óbvio toma conta de tudo, a verdade quase nunca a tona é quando seus lábios fecham os olhos pra nunca mais se abrir.

Amor e dor

Quero expressar a solidão, o que me consome nesse momento, quero desfrutar intensamente da sua mente, corpo, até enxergar as estrelas, são poucas, mas as que amo.
As nuvens são reflexões, amores que passam e só deixa maracás, profundas marcas da dor.
Quanto a lua, comparo a você, um brilho intencional que reflete a ternura do seu olhar!
Refletindo o sol, queima, consola, trás o dia, mas não a minha tranqüilidade.
A serenidade é algo que nunca possuí, o auto controle, a superficialidade, sempre as demonstrei, mais nunca as vivi.
O seu sangue escorre dos meus olhos,a sua vida percorre o meu corpo e eu em você, simplesmente se compara com o esquecimento.
Internamente, impuro, nunca sadios, provocantemente belo é o amor – mentira!
O amor é o pior dos sentimentos , tira você da frente da sua própria vida, e queima as suas chaves pra nunca mais serem encontradas.
Porque sentir ódio do amor, aquele que constrói – destoe, distorce o meu metabolismo e me deixa nulo, minuto após minuto.
As horas nunca passam e o sono nunca chega...
Fica acesas as lembranças, da dor, repetidas tantas essas vezes por ser o sentimento quase que primordial, só superado pelo amor, aquele que me destrói.

Ridículo

Nunca pude escolher o que ser , nunca pude me decidir com quem e onde estar, onde os momentos são só os vazios de uma eterna loucura .
Desejos traçados pelo destino e um bem não bem grande a sua frente, quero e não sei como agir.
Meus pensamentos são em vão, meu sofrimento é mais um patamar para os outros, sem pensar que estão passando por cima de mim.
A escolha sempre o grupo menos eu que não palpito mais em nada.
Ninguém me entende e nem poderiam, pois só pensam em seus próprios braços.
Quero um mundo melhor, mas como um quebra cabeça tal que peças se encaixam para se tornarem mais nítidas.
Às vezes me escondo para fugir do sofrimento...
Meus momentos de felicidade de frustram cada dia mais, estou cansado e desistindo de tudo, pois não tenho mais forças para lutar, para com o próprio ego se passaram por cima da minha personalidade.

Papel

Não tenho mais papel,
mas muita agonia estou sentindo,
pedaços e mais pedaços de mim no céu vem se abrindo,
quando me vejo a desagradar penso e quero
e desculpar mais não há forças porque vou decepcionar.
Das nuvens você me derrubou,
minha face esborrachada no chão se encontrou ,
por isso não vou correr-te atrás,
saudade é que não restou.

Que é isso

Uma forma de não pensar em um pensamento,
é desfrutar do ato pensante que retumbe o pensado.
È complicado não complicar a maior das nossas complicações.
O ódio e o amor,
o inverso da fração que eleva o subconsciente á morte.
“O querer bem mais que o bem querer” é o fruto da merda que datamos dia após dia.
Em um exército com os olhos azuis que afogam e queimam esse desejo céu surrealista.

Corrupção

Estou corrompido com o elixir da felicidade
Estou escuso de problemas futuros – reais
O jardim que plantei, hoje tenho frutos aguçados com o mais fino dos espinhos e perfumado com os piores dos odores.
O por – do – sol que contemplei, hoje os raios me cegam indolavelmente – impiedoso.
Água que bebi – hoje transbordado o suor cansado de um corpo atrasado pelo sofrimento mórbido.
Das roupas que vesti – hoje trapos são para mim – sujas – imundas lágrimas de sangue.
Os momentos infinitos que passei com você, hoje lembranças retumbantes da dor que sinto ao te amar.
Renato Russo que ouço, são devotos pobres e podres de lembranças – teus – meus.
Amo-te, e se te amar for corrupção, dilacerado totalmente estarei se não te ver em um melódico segundo.
Te amo, te amo, te amo!

O melhor de mim para o melhor dos mundos

Riqueza;
Pobreza;
Onde vivemos?
Será?
Que vivemos?
Pois nascemos;
Sem um destino;
Ó mundo cruel,
Tantas diferenças;
Riqueza;
Pobreza;
Ganância do poder;
Crueldade no sangue;
Que derrama no árduo da vingança;
Mudanças?
Crença?
Crer em quem?
Fulminar alguém;
Dilacerar o coração;
Fortemente;
Feito um vulcão;
Certo; Errado;
Alguém para nos orientar;
E gritar na paz e no amor;
Um ser bom em qualquer lugar;
Desse pequeno;
Imenso país;
Que é o nosso;
Brasil;
Brasil; de amor;
De justiça e cor;
Um Brasil brasileiro;
Que sopra a paz e a justiça;
Mas o que chega? Nada!
Brasil, terra adorada;
O verde, o mar;
Pra quem?
Todos?
Pessoas?
Gratidão? Ternura?
Ódio? Loucura?
Solidariedade?
Morrer mais um;
Na verdade;
Ser feliz?
Amar?
Ser amado?
Ódio?
Ternura?
Respeito;
Ciúmes;
Morte?
E aí? O que aprendemos?
Ser lixo;
Ser crente;
É isso tudo;
Que destrói a cabeça,
Que cabeça?
Da gente.
Gente;
Que ri e canta;
Que sofre e dança;
Sempre na eterna esperança.
Quente;
Morno;
Frio, congelante;
O coração do Brasil;
Crianças no chão, com frio;
Sem amparo;
Sem amor;
Sem vida;
A justiça Urbana;
O sonho rural;
De ver a nossa gente;
Feliz sem chorar;
Cocaína;
Maconha;
E um aperto de mão;
Do cidadão;
Cidadão que chora;
E que sorri;
Com direito a vida;
Também...
Eles também gostariam;
De ser alguém;
Quando?
Onde?
Na vida?
Que vida?
A mesma vida;
Que mata;
Que fulmina;
A mente de alguém;
Que poderia ser alguém;
Onde?
Na vida!